Nasceu em Prados MG, em uma família com tradição musical. Foi compositor, arranjador, instrumentista, regente, professor e pesquisador, sendo pelo lado materno, neto de Antônio Américo da Costa e bisneto de José Estevão Marques da Costa. Sua mãe tocava violino, seu pai foi violoncelista. Aprendeu teoria musical e solfejo com seu avô e foi autodidata nos estudos de harmonia, composição, contraponto e fuga e teve aulas de orquestração com o maestro Fernand Jouteux. Dedicou-se à atividade musicológica com pesquisas e reconstituição, revisão e montagem de inúmeras partituras de músicas sacras mineiras dos séculos XVIII e XIX. Criou o Festival de Música de Prados, em 1977, em parceria com G. Olivier Toni da Universidade de São Paulo - USP. A partir da década de 1960, coube-lhe a direção musical da Lira Ceciliana. Sempre teve interesse e perseverança pela manutenção e preservação da atividade musical de Prados, mesmo com muitas dificuldades com que conviveu. Na Lira Ceciliana exercia múltiplas funções como professor, arranjador, maestro e como instrumentista tocava contrabaixo, saxofone e flauta. Em São João del-Rei, atuou na Sociedade de Concertos Sinfônicos, na Orquestra Lira Sanjoanense e no Conservatório Padre José Maria Xavier. Compôs em torno de uma centena de obras de variados gêneros e estilos para formações de grupos musicais diversos. Deixou também um legado de uma centena de arranjos e transcrições para banda de música e copiou total ou parcialmente outra centena de músicas que somados representam aproximadamente 60% dos manuscritos do arquivo de música para banda da Lira Ceciliana até o ano de 1997, sendo o restante composto de copistaria, edições e outros copistas. Foi bancário, contabilista, professor de matemática e diretor do Ginásio São José em Prados e funcionário público como escrivão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG
Obra | Status do Acervo | |
Dr. Bibi - Dobrado | Publicada |
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